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Como muitos vem acompanhando pela mídia, o fornecimento pela Braskem da resina polipropileno não está conseguindo acompanhar a demanda do mercado como um todo desde segundo semestre de 2020, tendo se agravado no primeiro semestre de 2021.
O problema não é somente da Braskem, mas um problema em praticamente todas as plantas de polipropileno do mundo.
A situação começou em meados de junho/2020, quando o consumo que ficou represado por conta da pandemia, se juntou à demanda normalmente maior em todo segundo semestre, fazendo com que a demanda ficasse maior que a oferta.
Se juntou a isso, vários problemas em unidades de produção de PP ao redor do mundo, como nos USA ( Point Comfort – Texas; Carson – Califórnia; Bayway; Linden – New Jersey; Lake Charles – Louisiana; Neal – West Virginia; Seadrift – Texas; México; etc); entre paradas programadas e não programadas.
Todos estes imprevistos: demanda reprimida e redução na oferta global foram suficientes para que o preço do polipropileno atingisse valores nunca antes vistos, levando o polipropileno a um outro patamar de preços.
Depois de muitas pressões no mercado interno junto ao governo, para que fosse liberado importação de PP com impostos de importação reduzidos, foi autorizado dia 06/04, através da portaria SECEX nº 88, a liberação de importação com alíquota 0 (zero) para licenças de importação até 06/07/2021 durante 3 meses, para uma cota global de 77.000 toneladas, sendo a cota máxima inicial de 2.000 ton/empresa ( vigência de 07/04 a 06/07/2021).
Esta medida vem num momento importante, pois a informação da Braskem é que a oferta volta a normalizar somente a partir de junho/2021.
A FIBRASA vem acompanhando e administrando este momento tão delicado, repassando o mínimo possível de reajuste aos nossos clientes, e mantendo o fornecimento nos clientes parceiros. Abertura de novos mercados e clientes deverão voltar com mais intensidade somente a partir de junho/21.
